12/janeiro/2010 . O movimento de passageiros do Aeroporto Internacional de Navegantes foi o que mais cresceu em entre todos os terminais administrados pela Infraero no Sul do país em 2009. Os números apontam que passageiros que antes embarcavam por Florianópolis e Joinville voltaram a preferir Navegantes. O problema é que a infraestrutura local está no limite da sua capacidade. A estatal do setor aéreo divulgou números até novembro, mas dados atualizados da superintendência local mostram alta de 49,8%. O crescimento veio a partir de abril, com o início das operações da Azul no aeroporto do Vale do Itajaí e o acréscimo de uma linha da Gol com destino a Guarulhos. Dos acessos ao aeroporto às condições técnicas de voo, há muito o que melhorar. O superintendente de Navegantes, Marcos das Neves Souza, espera que o movimento cresça outros 10% em 2010, mas afirma que não há condições de atender mais do que 600 mil passageiros/ano. Há uma reforma programada para o segundo semestre, que deve terminar em 2011. Ela ampliaria a capacidade máxima do terminal para 800 mil passageiros/ano. O estacionamento, com 250 vagas, receberá mais 80 vagas. Para aumentar a segurança dos pousos com tempo ruim, está sendo instalado um equipamento chamado VOR, que entrará em operação ainda este ano. A expectativa é de que ele reduza em 30% os cancelamentos e atrasos em decorrência de adversidades climáticas. O plano diretor que a Infraero elaborou para Navegantes prevê a construção de um segundo terminal e outra pista de pouso com 2,6 mil metros de extensão, o que resolveria o esgotamento estrutural. Para executar as obras, parte dos terrenos próximos à pista já estão em poder da União. Outros terrenos serão desapropriados por meio de um convênio que está sendo firmado entre a administração do aeroporto e a prefeitura de Navegantes. Mas falta o principal. Não existe dinheiro previsto para as obras. Com a Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas de 2016, será mais difícil obter verba, que deve se concentrar nas cidades-sedes dos eventos. Outro fator que gera dúvidas é o plano do Estado de construir um grande aeroporto na Região Norte, entre Joinville e o Vale. – Se ele for construído, será reavaliada a intenção de investimento da Infraero em Navegantes – diz Neves. Fonte: ClicRbs.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Chegam os primeiros AH-2 Sabre da FAB.
16 de Dezembro de 2009. Um Antonov An-124 da empresa Volga-Dnepr pousou nesta quarta-feira em Porto Velho trazendo as três primeiras aeronaves. Foram entregues hoje (16/12) os três primeiros helicópteros de ataque AH-2 Sabre (Mi-35) de um total de 12 comprados pela Força Aérea Brasileira. A aeronave que trazia os helicópteros, um Antonov An-124 da empresa Volga-Dnepr, pousou esta tarde, às 14h45min hora local (16h45min horário de Brasília), no Aeroporto Internacional de Porto Velho, capital de Rondônia. Os helicópteros AH-2 Sabre foram comprados em agosto do ano passado em um contrato no valor de aproximadamente US$300 Milhões que inclui suporte técnico e treinamento, mas cogita-se ainda a instalação de uma oficina de manutenção. Os AH-2 Sabre serão operados em Rondônia para, segundo a FAB, aumentar a presença militar na Amazônia. O esquadrão destacado para a tarefa de voar essas aeronaves foi o 2º/8º GAv Esquadrão Poti, que foi transferido de sua base natal em Recife para cumprir essa missão. A FAB pretende utilizar as aeronaves no combate ao narcotráfico na fronteira, além de poderem servir em missões CSAR, graças a sua capacidade de transportar cerca de 8 pessoas ou 4 macas. Elas podem também ser armadas com mísseis Ar-Terra, como o Ataka-V Anti Tanque e foguetes não guiados, alem de contar com um canhão GSh-23L de 23mm no queixo. Os helicópteros são equipados com um conjunto óptico GOES-342 que contém câmera de TV de baixa luminosidade, designador laser, FLIR, e uma câmera infravermelha. Além da entrega de hoje, na próxima sexta-feira (18/12) deverão ser entregues equipamentos de suporte a operação das aeronaves, desta vez por uma aeronave IL-76. A FAB não autorizou fotos do desembarque das aeronaves. Fonte: www.defesabrasil.com